A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro estuda a adoção de novos coletes para os 52 mil policiais civis e militares do Estado até 2014. O uso do novo equipamento será destinado a ações de policiamento ostensivo. A intenção é que a licitação ocorra ainda no mês de junho.
A previsão do governo do RJ é que os 31 mil profissionais selecionados para trabalhar nos grandes eventos do Rio sejam os primeiros a receber a vestimenta. Os novos equipamentos devem garantir proteção contra armas como o revólver Magnun 44 e a submetralhadora israelense Uzi.
Segundo o chefe do Escritório de Gerenciamento de Projetos do Bope, major Maurílio Nunes, a ideia é que os coletes sejam fabricados com tecnologia de ponta que contém fibras de polietileno. O material é mais eficiente contra disparos, além de ser 25% mais leve do que o usado atualmente, o que dará também maior conforto aos policiais. "O polietileno melhora a proteção do policial porque distribui melhor a energia de um grande impacto. Portanto, o dano causado é menor", explica o major.
Os equipamentos de segurança também devem ser fabricados nos tamanhos P, M, G, e GG. A intenção, de acordo com Nunes, é individualizar o seu uso e, assim, aumentar a vida útil do material. "A vida útil de um colete usado por vários policiais é menor. E há também o aspecto da higiene, como a questão do suor" afirmou.
Mulheres terão proteção específica
Os novos coletes deverão priorizar as diferenças do corpo feminino. Os equipamentos terão proteção especial na região dos seios. "As medidas femininas são muito diferentes. Nosso intuito é usarmos coletes adaptados, com proteção frontal na altura dos seios. Também é bom lembrar que nossos tamanhos P, M, G, e GG são bem diferentes dos masculinos", explicou a chefe da seção de material bélico da PM, major Carla Souza, 33 anos.
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