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terça-feira, 24 de julho de 2012

Policial Militar de 30 anos é morta em ataque de traficantes à UPP, ela é a primeira mulher morta em uma Unidade de Polícia Pacificadora no RJ

A Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro divulgou nota na manhã desta terça-feira (24) pedindo que a população do Complexo do Alemão, na zona norte, denuncie os autores do ataque à sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Nova Brasília, ocorrida por volta das 21h de segunda-feira (23). A policial Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, morreu com um tiro que atravessou o colete à prova de balas e um soldado foi ferido.

"Convocamos a população dos Complexos do Alemão e da Penha e do Morro do Adeus/Baiana a colaborar com a Polícia Militar, através do Disque-Denúncia (tel. 2253-1177) e do 190, fornecendo informações que possam levar à localização e prisão dos criminosos responsáveis pela morte da soldado Fabiana", diz um trecho do comunicado.

O texto também "lamenta profundamente a morte da soldado" e diz que a secretaria "colocou as forças policiais do Rio de Janeiro na missão de prender os responsáveis pela morte" dela. Ainda segundo o documento "o processo de pacificação seguirá seu curso previsto na região, até que esteja consolidada a reconquista de território dessas comunidades, com sua devolução completa e pacífica à cidade".




Já foram instaladas três UPPs no Complexo do Alemão (Nova Brasília, Fazendinha e Alemão), a UPP Adeus/Baiana e mais duas UPPs no Complexo da Penha (Fé/Sereno e Chatuba). Em breve, conforme a secretaria, serão inauguradas mais duas UPPs no Complexo da Penha: Parque Proletário e Vila Cruzeiro.

Policiamento reforçado

Centenas de policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e do Batalhão de Olaria (16º BPM) reforçavam o policiamento no Complexo do Alemão nesta manhã.

Por volta das 21h de segunda-feira (23), bandidos fortemente armados metralharam a UPP Nova Brasília, que foi inaugurada no último dia 9. A sede administrativa e o contêiner de apoio foram alvejados. A policial Fabiana chegou a ser levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da estrada do Itararé, mas não resistiu.

Fabiana estava há pouco mais de um ano na PM e há três meses no Alemão, era solteira e não tinha filhos. Sua família é de Valença, no interior do Estado. Os pais já morreram e há uma irmã, que também segue a carreira militar. Até as 8h15, não havia informações sobre o velório ou enterro. Esta é a primeira morte de policial em uma favela pacificada. Um outro policial militar ficou ferido no ataque. Ele foi levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte. Não havia informações sobre seu estado de saúde até as 8h15.

Cerca de meia hora antes do ataque à UPP, dois policiais militares trocaram tiros com cerca de oito suspeitos na localidade conhecida como Pedra do Sapo, mas ninguém ficou ferido no tiroteio.

Na manhã desta terça, o clima era de tensão na região. Apesar disso, comércio, escolas e transportes funcionavam normalmente. A UPA também realizava atendimentos. Não havia registro de confrontos. 

R7



Um comentário:

  1. Pessoal vamos DIVULGAR esta matéria para que todos tomem conhecimento do fato - é inaceitavel que tal situação fique impune, pois, quando se mata um traficante que destroi familias DDHH caem em cima o estado quer que apure para ver se não houve excesso ou irregularidade na ação policial e AGORA o que eles irão fazer! Fica a pergunta?

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