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sábado, 28 de julho de 2012

De sexo frágil a heroínas da nação, policiais femininas não desistem da luta nas ruas

“No primeiro susto ela vai chorar”. A soldado da Polícia Militar Flavia Louzada ainda lembra a frase que foi tão presente no início da sua carreira. Os sustos, de fato, são grandes. Flávia admite que tanto ela quando suas colegas chegam a chorar. Mas não fraquejam. Nem a morte de uma colega de farda, em um confronto considerado por elas “covarde”, as amedronta. O assassinato de Fabiana Aparecida de Souza em um ataque criminoso na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Nova Brasília, no Alemão, só fortaleceu o, ainda pequeno, grupo.

— Ficamos mais fortes. Não vamos deixar que eles pensem que só porque somos mulheres vão poder se aproveitar. Nessas horas somos muito mais homens — conta a soldado Angelica Almeida.





Considerada heroína pela presidente da República, Dilma Rousseff, Fabiana não era a única guerreira da corporação. A soldado Flavia Louzada, hoje lotada no 22º BPM (Maré), foi a única mulher da Polícia Militar a participar da ocupação do Complexo do Alemão, em 2010. Como um verdadeiro soldado, mesmo machucada — foi atingida por estilhaços de uma granada — voltou ao combate.

— O maior orgulho da minha vida é vestir a farda da Polícia Militar. Nós colocamos nossa vida em risco para proteger pessoas que nem conhecemos — afirma ela, que, quando veste a farda, não quer ser sexo frágil. Nem alvo fácil.

Trabalho de vida em vez de morte

Sensibilidade e delicadezas. Essas são as maiores virtudes da policial feminina, segundo as próprias PMs. Além de patrulharem as ruas e participarem de serviços antes exclusivamente masculinos, elas dizem que conseguem lidar com relações humanas com mais facilidade.

A soldado Priscila Lemos, da UPP do Morro São João, já provou a importância da mulher nas comunidades. Durante uma das madrugadas em serviço, Priscila se deparou com uma moradora em trabalho de parto. Pedindo ajuda aos policiais, a mulher teve medo de entrar na viatura para seguir para o hospital. Foi apenas com a participação de Priscila, e a confiança que os moradores criaram na figura feminina, que a gestante seguiu.

— Acabou que o bebê nasceu nas minhas mãos, dentro da viatura mesmo. Com um homem lá dentro isso não teria acontecido — conta ela, orgulhosa.

extra.globo.com

Um comentário:

  1. Só discordo quanto ao final do relato. Aqui no RN, dezenas de crianças nascem no interior de viaturas policiais com efetivos masculinos, a natureza não faz distinção de gênero de parteiros.

    O problema é que a população do RJ está tão acostumada a OUVIR q a polícia FAZ MAL, que a polícia é BANDIDA, que a polícia COME FÍGADO DE CRIANÇAS, que faz o máximo possível para manter a distância de um policial, principalmente se for um policial militar.

    Isso é fruto da ineficiência dos gestores do Estado, que deixaram o crime tomar de conta daquela unidade da federação, pois, como é sabido, os traficantes mandam e desmandam na capital carioca, incutindo nas mentes dos habitantes, desde a mais tenra infância, que ser do "MOVIMENTO" é o melhor caminho a seguir, e que "OS VERMES" devem ser severamente combatidos e exterminados, sobrando para os operadores da segurança pública, o serviço pesado e inglório de dissolver esta má imagem.

    Quer dizer que se a nobre guerreira não estivesse na ocorrência, a gestante não teria embarcado, e se ela morresse ou perdesse o bebê, o que aconteceria? AH, aí a família da moça com certeza processaria os policiais por omissão, né?

    Os governos estaduais têm de mudar seus conceitos de composição de equipes operacionais; as necessidades da sociedade urgem há muito tempo, e todos nós, enquanto cidadãos, desejamos que se implante de vez o sistema de equipes mistas nas viaturas.

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