Como os professores, os policiais cobram aumento. A PEC 300 é possível?
Não tem como. Os 26 estados quebram com a PEC 300. Não tem dinheiro para isso.
R$ 3.500 é muito de salário para o policial?
Acho que a gente vai chegar lá, mas tem que ir devagar. Nós já recuperamos e muito o salário do policial e vamos trabalhar para recuperar mais. Mas a PEC 300 leva em conta uma realidade que não tem nada a ver com a realidade de todos os estados.
O que faltou ao governo na manifestação dos bombeiros e policiais para se evitar o desfecho? Negociação, aproximação?
Conversar a gente conversa desde 2007 e tem tido frutos excelentes. O nosso problema de salário aqui é que saíamos de uma base muito baixa. Quando a gente chegou, eles não tinham aumento há oito anos,. Aí, demora um tempo para recuperar. Em cinco anos, demos 100% de aumento.
Então, não era para os policiais estarem satisfeitos?
Não, porque ainda não chegou ao ideal. Veja: o policial do Distrito Federal tentou fazer movimento lá e ganha R$ 3.500. Fazer movimento é natural. O que não pode acontecer é ir no caminho que estava indo, não só no Rio, mas no Brasil. Aconteceu primeiro no Ceará, depois na Bahia, e estavam tentando fazer aqui. Aí, você olha e vê: vamos perder o controle. Segurança pública não é brincadeira.
Mas precisava prender os manifestantes?
Nós tínhamos que ser duros o suficiente para dar um recado. Negociamos, mas não vamos admitir politização da reivindicação, indisciplina. No momento que você tem uma estrutura militar e você perde a disciplina, com gente armada na rua, aí, você perde o estado democrático de direito. Por isso, a gente foi duro com esses líderes. O Brasil inteiro estava olhando o que seria feito no Rio. Se a gente não toma uma medida de força, o movimento se espalharia pelo Brasil.
Houve exageros em colocar policial em Bangu 1?
Foi a medida adequada para a gravidade do momento. Levando em consideração os antecedentes, foi a medida correta a ser tomada, respaldada pelo Poder Judiciário.
O senhor é presidente da Comissão de Ética do governo, criada após o governador Sérgio Cabral usar o jato do empresário Eike Batista para participar da festa do dono da Construtora Delta, Fernando Cavendish. Já tem algum caso para analisar?
Até agora não.
Como é o governo analisar atos do governo? Não há nenhum impedimento?
Não?!?!?! Às vezes, o que acontece: pessoas do governo têm dúvidas e (a comissão) funciona como um órgão consultivo. Não é só recomendação do governador, de punir e etc e tal. Também funciona como um órgão para orientar as pessoas. É bom criar um Conselho de Ética porque as pessoas podem se dirigir quando têm uma dúvida.
Se o governador o consultasse hoje para usar o jatinho de um empresário e passar um final de semana na casa de outro empresário, ambos com negócios no governo, como o senhor o aconselharia?
?!?!?! Não respondo em tese, só se ele (Cabral) fizer a pergunta.
ESTES POLITICOS DO RIO DE JANEIRO SAO TODOS LIXO ,E SERAM BANIDOS DA POLITICA BANDO DE CORRUPTO O TEMPO DIRA FDP.
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