Uma menina de cinco anos morreu depois de ser atropelada por uma viatura da Polícia Militar, no Bairro Itaipu, na Região do Barreiro. Segundo o Tenente Coronel José Geraldo dos Santos Silva, por volta das nove e meia da manhã, os militares estavam fazendo um patrulhamento de rotina pela região quando ocorreu o acidente.
A criança chegou a ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Bairro Diamante, mas morreu pouco depois de chegar no local.Uma moradora, que preferiu não se identificar, contou que a garota, foi atropelada enquanto voltava da padaria. Segundo a mulher, vizinhos relataram que os policiais estavam em alta velocidade quando o acidente aconteceu.
Ela contou que os moradores se revoltaram com os militares, já que constantemente as viaturas descem pela rua em alta velocidade. "Como aqui é uma vila, eles acham que não somos gente", relatou.
Testemunhas que preferiram não se identificar, contaram ao Estado de Minas que a viatura, uma Chevrolet Blazer, estava perseguindo uma moto, que havia passado no local segundos antes. Ainda de acordo com eles, a garota foi atropelada quase no passeio e os policiais estavam com as sirenes e as luzes desligadas.
Com o impacto a garota foi jogada a mais de quatro metros de distância de onde estava. Vizinhos que acompanharam o acidente disseram que os militares ligaram para o Samu e se recusaram a levar a garota imediatamente para o pronto socorro. Eles só levaram a menina depois que um oficial chegou ao local e ordenou que a vítima fosse levada pela viatura. A mãe da menina, a dona de casa Rosilene Alves, de 41 anos estava do outro lado da rua e viu o acidente. Ela entrou em estado de choque e não conseguiu apresentar um relato sobre o atropelamento.
De acordo com o relato passado pelo Tenente Coronel José Geraldo, a criança correu para o meio da rua pouco antes do veículo passar, o que acabou provocando o atropelamento. Ele afirmou que o militar que estava guiando o veículo foi detido e autuado em flagrante e que será feita uma investigação sobre o caso. A identidade do militar não foi divulgada e ele pode ser julgado por homicídio culposo.
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