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domingo, 10 de junho de 2012

Infelicidade: Policial salvou a vida de muitos e não pode ser salvo

Policial militar há 15 anos, Joel Rodrigues Ferreira, de 37, não saía de casa sem a mochila carregada de equipamentos de primeiros-socorros. Uma de suas paixões era salvar vidas e ajudar pessoas. Mas todo esse aparato não serviu para evitar a sua morte em acidente. Ele estava a caminho do trabalho, à paisana, quando uma picape Montana, em alta velocidade, bateu na moto dele e em uma perua escolar. A motocicleta ‘voou’, Joel caiu, bateu a cabeça no chão e morreu na hora. O carro havia acabado de ser furtado.

“Pense em uma pessoa correta e chata. Assim era o Joel. Era prudente além da conta e com moto nem se fala. Andava de joelheira e todos os equipamentos de segurança. Na mochila tinha tudo. Até o bombeiro chorou quando viu aqueles aparelhos e não podia fazer nada para salvá-lo”, diz a irmã Geane Ferreira Rodrigues.Certa vez, lembra-se Geane, o irmão foi levar a filha ao médico e, no caminho, viu uma senhora cair do ônibus. Na mesma hora largou tudo para socorrê-la.


Em outra ocasião, parou para ajudar um homem que estava com carro quebrado e até comprou a peça que precisava trocar.Joel estava casado há dois anos e tinha uma filha de quatro meses, que era tudo para ele. A família morava na casa da mãe do policial, Maria Zuleide Ferreira. “Ele dizia que só sairia de casa depois que eu morresse porque não queria me deixar sozinha. A mulher que o quisesse teria de me aceitar também”, conta a mãe.

Zuleide diz que na manhã em que o filho morreu o viu logo cedo, quando saía para ir ao dentista. “Não sei porque minha cabeça fervia naquele dia. Na volta, peguei condução errada e fui para Santana. Meu coração pedia para eu não voltar para casa, mas não entendia a razão”, comenta a mãe, com olhos marejados.Geane e a irmã Joelma Ferreira Rodrigues contam que, nos últimos dias de vida, a alegria de Joel estava além do normal. “Ele era muito querido por todos. 

Ficamos sabendo disso no velório porque todos que vinham nos abraçar tinham uma história para contar do Joel. Em todo lugar por onde passou deixou uma sementinha de amor e isso é o que nos conforta nesse momento.”Zuleide compara a dor da perda do filho com a falta de um órgão vital em seu corpo “Parece que tem um buraco no meu peito. Cada dia Jesus vai acalentando com uma pedrinha e o tempo acabará dando o conforto. Mas o buraquinho nunca fechará”, diz.Quem:Joel Rodrigues FerreiraOnde morreu:Rua Imbiras, Vila Mazzei, Zona Norte de São PauloQuando:21 de maio de 2012, às 9h40O que fazia:Policial militar da Força Tática (Rocam) do 13 BatalhãoQuem sofre:Mãe, duas irmãs, companheira, filha de quatro meses, cinco sobrinhos, cunhados, amigos, colegas de trabalho e conhecidos

Fonte/capitaoassumcao.com
Adaptações/Plantão Policialmg

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