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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Quadrilha explode muro de penitenciária e resgata presos em Cuiabá

plantao policial mg
Quadrilha explode muro de penitenciária e resgata presos em Cuiabá

Uma quadrilha armada com fuzis e metralhadoras usou dinamite para abrir um buraco de um metro quadrado no muro da Penitenciária do Pascoal Ramos, em Cuiabá, e resgatou 39 presos na madrugada desta segunda-feira (20). A explosão causou danos em casas e pontos comerciais da vizinhança.

Com cerca de 2.000 detentos, a penitenciária é a maior unidade penal de Mato Grosso e abriga criminosos de alta periculosidade, envolvidos com assaltos a banco (na modalidade conhecida como "novo cangaço") e explosões de caixas eletrônicos. Até a conclusão deste texto, 13 fugitivos haviam sido recapturados.




Todos os presos que fugiram ficavam em uma mesma cela da ala 3 da unidade. Segundo o coronel Clarindo Alves de Castro, secretário-adjunto do Sistema Prisional, as grades de uma janela haviam sido previamente serradas no fim de semana --na sexta, segundo ele, a estrutura passou por uma verificação de rotina.


A ação começou por volta das duas da manhã, com o apoio de oito veículos (seis carros e duas motos). O acesso ao ponto exato do muro foi feito por meio de uma rua que passa rente à penitenciária. A explosão estremeceu o bairro Jardim Industriário, vizinho da unidade, e abriu um buraco no muro.

A polícia atirou na direção da quadrilha, que respondeu com disparos de fuzil e rajadas de metralhadora. A troca de tiros durou 20 minutos. Na fuga, o grupo responsável pela explosão lançou correntes com cravos de metal para estourar pneus dos carros da polícia. No caminho, abandonaram dois carros e duas motos.

SUSTO

A força da explosão danificou as casas vizinhas à penitenciária. A empresária Adriana Lazarotto, 32, dormia com o marido e a filha de quatro anos quando o forro da casa desabou. O impacto ainda destruiu a porta de madeira e o portão. Com medo, os três ficaram escondidos embaixo da cama até às quatro da manhã, sem saber o que havia ocorrido. "Minha filha não chorava, só tremia", disse ela.

Em uma oficina mecânica, dois caminhões e três camionetes tiveram todos os vidros estilhaçados. Os vidros das janelas do banheiro e de um escritório também foram danificados. Telhas de amianto ficaram reduzidas a escombros.

A Polícia Civil designou um delegado para apurar o episódio. 
 
floripa

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