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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sobre os homicídios no Brasil

Por mais que queiram eventualmente maquiar a realidade, seja política, jurídica ou principalmente uma deficiência social, seja qual governo for, os fatos sempre demonstrarão a verdade. Não adianta propaganda milionária, não adianta discurso inflamado nem estatísticas direcionadas para mudar a verdade dos fatos.

Nos últimos meses vemos a onda crescente de homicídios, principalmente os ligados ao tráfico de drogas, comércio, consumo, onde geralmente os menores são os "cabeças" do movimento, ou mandantes, ou exímios executores.
Em contrapartida, alguns artistas têm ido às câmeras para fazer campanhas publicitárias, na tentativa de conscientizar a massa de que a polícia não sabe diferenciar o traficante de um simples usuários de drogas. Ora, qual a diferença? Um vende e o outro é um "doente". Se fizermos analogia com o crime de furto ou roubo, qual a diferença entre o ladrão e o receptador? Ambos não fazem parte da mesma "cadeia alimentar"? Ainda no campo das comparações, qual a diferença entre um homicida adulto e um menor infrator? A lei que ampara e protege o adolescente, lhe garantindo mais e mais a sensação de impunidade?



Por mais que se queira maquiar as estatísticas, esconder a realidade, dizer que o mundo é amarelo, se os fatos demonstram que precisamos de uma reforma jurídica urgente, não nos moldes que está sendo proposto, onde ao invés de se diminuir a maior idade penal, ou admitir que os usuários podem estar portando drogas não serão criminosos. Temos que rever o ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), e questionarmos, até via plebiscito, as drogas devem ser liberadas no Brasil? Qual o modelo de segurança ou cidadania queremos? Descriminalizar as drogas e não descriminalizar usuários é endossar a matança, com o aval do Estado, e depois culpar a pela matança. O que todos tentam esconder, jorra no esgoto social: os políticos se arvoram do pseudo discurso sobre segurança, para garantir o voto ingênuo e desinformado da massa. A verdade é matar para o tráfico é o mesmo que SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) para o comércio. Ou mudamos as leis, ou investimos no social, ou ficaremos atribuindo as forças da segurança pública uma responsabilidade que está muito a quem da sua missão constitucional, e que estatísticas nenhuma irá esconder.

O estado ao invés de investir nos serviços essenciais, trocou a lógica pela compra dissimulada, camuflada de votos, e o dinheiro que seria para novos hospitais, novas escolas, é distribuído para os mais desprovidos. Há uma transferência dos investimentos macros, e o desvio que sai do social para o indivíduo, que é analfabeto, despolitizado e responde ao círculo vicioso com votações que perpetuam esses "gestores" no poder.


Estamos em guerra, só não vê quem é publicitário, humorista ou político...

Por Anastácio - Blog No Q.A.P

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